Energia limpa e praticamente inesgotável. A meta ambiciosa de muitos cientistas acaba de ficar um pouco (pouco mesmo) mais próxima da realidade. Um grupo de mais de vinte pesquisadores do laboratório norte-americano Lawrence Livermore conseguiu pela primeira vez conduzir uma reação de fusão nuclear com uso de lasers em que a energia obtida foi maior que a energia contida no combustível usado. Isso significa um pequeno passo na direção de tornar a fusão um modo sustentável de produção energética.
Cientistas sonham com a fusão nuclear há pelo menos 50 anos. Nesse processo, que só ocorre naturalmente nas estrelas, a energia é obtida quando dois átomos fundem seus núcleos, originando um terceiro e liberando partículas altamente energéticas. A reação é semelhante à fissão nuclear, empregada hoje para geração de energia em usinas por todo o mundo. A diferença é que na fissão são usados átomos de elementos radioativos, como o urânio e o plutônio, que não se unem, mas são bombardeados até se romperem, liberando energia.
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