quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Silício negro tem efeito bactericida
Bactericida mecânico
A
descoberta do silício negro
gerou um material cheio de promessas na área das células solares e da
fotônica
em geral.
Eis que o silício negro volta às manchetes, desta vez por um efeito que, se é benéfico por um lado, pode trazer muitas preocupações por muitos outros lados.
Elena Ivanova e seus colegas da Universidade de Tecnologia Swinburne, na Austrália, descobriram que o silício negro tem um fortíssimo efeito bactericida - um efeito puramente mecânico.
Isso ocorre porque o "negro" do material deve-se à presença de uma floresta de nanoagulhas em sua superfície - a luz se reflete continuamente entre os picos, indo e vindo entre cada um deles, de forma tão intrincada que praticamente não há nenhuma reflexão.
Ivanova vinha estudando a superfície das asas da cigarra
Psaltoda claripennis
e da libélula
Diplacodes bipunctata
, que apresentam um efeito bactericida mecânico, matando as células bacterianas simplesmente perfurando-as com nanoagulhas presentes naturalmente na superfície de suas asas.
Quando tentou reproduzir artificialmente essas nanoagulhas naturais, a pesquisadora deparou-se com o silício negro, com sua floresta de nanopicos artificiais.
O material funcionou maravilhosamente contra bactérias, matando-as a uma taxa de 450.000 células por centímetro quadrado e por minuto de exposição, simplesmente pela ação mecânica, sem a presença de nenhum agente químico.
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