sábado, 24 de agosto de 2013
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
terça-feira, 20 de agosto de 2013
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Elogio da loucura
Manuais diagnósticos criam e extinguem doenças a cada dez anos – o resultado é uma explosão da medicalização psiquiátrica, em fina sintonia com o capitalismo industrialSidarta RibeiroGonçalo VianaO que é o louco? Pergunta simples sem resposta exata, cada louco com sua mania feia, linda ou chata... Como mudaram as coisas! Há milênios o louco era um visionário sagrado inspirado por surtos e ritos, ensurdecido por prenúncios oníricos que calhavam de se confirmar, alguém cujos planos mirabolantes calhavam de acertar, e assim se estabelecia como líder religioso da turba. Em seguida foi o oráculo que auscultava estátuas para ouvir o sopro da divindade já cansada de falar e ninguém escutar. Depois foi andarilho solitário ou integrante dos bandos que percorriam rios em balsas, desapegados do trabalho servil, bichos soltos sob o céu de anil. No século 18 foi recolhido a jardins e porões, sobretudo porões, para não incomodar os bem-viventes. Banhos frios e quentes, surras, trabalho, reza, choque, remédio, chão e solidão, tentou-se de tudo para dar ao louco Razão. E finalmente foi retornado à família, de onde veio e nunca devia ter saído, centro criador da inadaptação, cada uma do seu jeito, com seus achaques e trejeitos...
Manuais diagnósticos criam e extinguem doenças a cada dez anos – o resultado é uma explosão da medicalização psiquiátrica, em fina sintonia com o capitalismo industrialSidarta RibeiroGonçalo VianaO que é o louco? Pergunta simples sem resposta exata, cada louco com sua mania feia, linda ou chata... Como mudaram as coisas! Há milênios o louco era um visionário sagrado inspirado por surtos e ritos, ensurdecido por prenúncios oníricos que calhavam de se confirmar, alguém cujos planos mirabolantes calhavam de acertar, e assim se estabelecia como líder religioso da turba. Em seguida foi o oráculo que auscultava estátuas para ouvir o sopro da divindade já cansada de falar e ninguém escutar. Depois foi andarilho solitário ou integrante dos bandos que percorriam rios em balsas, desapegados do trabalho servil, bichos soltos sob o céu de anil. No século 18 foi recolhido a jardins e porões, sobretudo porões, para não incomodar os bem-viventes. Banhos frios e quentes, surras, trabalho, reza, choque, remédio, chão e solidão, tentou-se de tudo para dar ao louco Razão. E finalmente foi retornado à família, de onde veio e nunca devia ter saído, centro criador da inadaptação, cada uma do seu jeito, com seus achaques e trejeitos...
Nanotermômetro mede temperatura de células vivas
Por Davide Castelvecchi e revista NatureUma ferramenta originalmente desenvolvida para computadores quânticos agora é capaz de mapear mudanças de temperatura dentro de uma célula viva.A técnica explora efeitos quânticos em minúsculos cristais de diamante, ou “nanodiamantes”, para detectar alterações de alguns milésimos de grau.Além disso, os pesquisadores conseguiram aquecer partes selecionadas da célula com um laser. “Agora temos uma ferramenta para monitorar a temperatura a um nível celular e podemos estudar como os sistemas biológicos reagem a mudanças de temperatura”, afirma Peter Maurer, físico da Harvard University em Cambridge, Massachusetts, e membro da equipe que publicou a notícia em 1 de agosto no site da revista Nature.
Por Davide Castelvecchi e revista NatureUma ferramenta originalmente desenvolvida para computadores quânticos agora é capaz de mapear mudanças de temperatura dentro de uma célula viva.A técnica explora efeitos quânticos em minúsculos cristais de diamante, ou “nanodiamantes”, para detectar alterações de alguns milésimos de grau.Além disso, os pesquisadores conseguiram aquecer partes selecionadas da célula com um laser. “Agora temos uma ferramenta para monitorar a temperatura a um nível celular e podemos estudar como os sistemas biológicos reagem a mudanças de temperatura”, afirma Peter Maurer, físico da Harvard University em Cambridge, Massachusetts, e membro da equipe que publicou a notícia em 1 de agosto no site da revista Nature.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Doce veneno
O consumo excessivo de açúcar pode aumentar o risco de depressão e estresse, além de prejudicar conexões neurológicas.
Na mesma época em que os europeus desembarcaram na América, uma mania alimentar invadia a Inglaterra e um sabor exótico, maravilhosamente doce, chegava das Índias Orientais: o açúcar. Os ingleses temperavam quase tudo com o novo produto, até mesmo batatas, carnes, ovos e vinho. A moda tomou conta do país rapidamente. Se pudesse, muita gente comeria açúcar puro na colher. A maioria, porém, não podia, já que o item era bastante caro. A paixão, aliás, fez muitos ricos ficarem com dentes escuros e podres. E os pobres, que não tinham acesso a tanto açúcar, chegavam a ponto de pintar os dentes de preto.Uma moda que leva as pessoas a ter dentes estragados – ou a falsificá-los – parece um tanto bizarra quando vista pela perspectiva do século 21. Mas o problema é que o frisson açucareiro segue o mesmo percurso – ou se mostra até mais preocupante – desde os dias do rei Henrique 8o. O consumo de açúcar pelos britânicos na época era de aproximadamente 9 quilos por pessoa por ano, enquanto hoje é de quase 40 quilos. Nos Estados Unidos, a situação é ainda pior: são quase 60,5 quilos por pessoa, anualmente. E aqui no Brasil, 51 quilos anuais – mais de 4 quilos por mês.
domingo, 11 de agosto de 2013
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Qual é a menor coisa que existe no Universo?
A física tem um problema com as coisas pequenas. Ou, para ser mais preciso, com as coisas infinitamente pequenas.Nós imaginamos que podemos nos mover qualquer distância que queiramos, não importando quão pequena ela seja.Esta percepção foi explorada por Zeno em um de seus famosos paradoxos. Aquiles nunca poderia realmente chegar a qualquer lugar já que a distância que ele teria que cobrir seria reduzida à metade um número infinito de vezes - na metade do caminho, então a meio caminho de novo, e assim por diante. Ele teria que dar um número infinito de passos cada vez menores para alcançar seu objetivo.Cristal de terras raras armazena luz por 1 minuto
Primeiro os cientistas descobriramcomo reduzir a velocidade da luz.Depois eles conseguiram fabricararmadilhas de luz, criando verdadeiras "memórias arco-íris".Agora já existem armadilhas de luz em chips e até aparatos que conseguem armazenar a luz mecanicamente.Mas nada havia chegado perto do que fizeram Georg Heinze e seus colegas da Universidade Técnica de Darmstadt, na Alemanha.A equipe criou um cristal que armazena luz por até um minuto - é possível armazenar até mesmo uma imagem inteira em pura luz.
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